segunda-feira, 17 de julho de 2017

mero

O mero é um gigante entre os peixes e ameaçado de extinção pelo homem. O peixe mero, também conhecido como “Senhor das Pedras”, pode medir até três metros de comprimento e apresenta um comportamento inofensivo. Mas, mesmo assim, corre risco de extinção devido à ação de pescadores que desrespeitam leis ambientais vigentes no Brasil. Inclusive, este temperamento é o que facilita sua captura e também é o principal motivo da criação, em 2002, de uma norma interministerial que proíbe sua caça e que acaba de ser prorrogada por mais três anos pelos Ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Pesca e Aquicultura (MPA).
O mero (Epinephelus itajara) é um peixe que apresenta um ritmo mais lento de crescimento, e sua época de reprodução é somente entre sete e 10 anos de idade. “Temos que pensar no ciclo geracional. Se o mero se reproduz com sete ou oito anos, 10 anos é um período pequeno para a preservação da espécie. Para repor a população, há estudos que dizem que precisaria de uma moratória de 20 anos. Ou seja, ainda estamos num período de transição, mas já se espera que tenha havido uma melhora”, afirma a coordenadora técnica do Projeto Meros do Brasil, Maíra Borgonha, que trabalha em conjunto com outros pesquisadores para a preservação da espécie.
O mero pertence à mesma família (Epinephelidae) dos badejos, garoupas e chernes. Seus habitats naturais são manguezais, locais próximos a naufrágios e costões rochosos. A alimentação é baseada em crustáceos, raias e, até mesmo, tartarugas.
“O mero não se intimida com a presença humana. Apesar de arrepiar os espinhos dorsais, sinal de estresse e preocupação com a aproximação do mergulhador, ele não foge, não se protege e não revida. Afasta-se pra não brigar. Exatamente por isso ele está na Lista Vermelha da IUCN [União Internacional pela Conservação da Natureza, na sigla em inglês] como uma das espécies de peixes mais ameaçadas de extinção”, afirmou o oceanógrafo Frederico Brandini sem sua coluna no portal Eco.
Pesca ilegal do Mero: punições estabelecidas por lei
Crime ambiental, a captura da espécie é sujeita a multa que pode variar de R$700 a R$1.000, além de R$20 pelo quilo do pescado e R$40 se for constatada a comercialização ilegal. O responsável ainda pode ser condenado a três anos de detenção e outras multas estabelecidas pela justiça. Por fim, se for confirmada a infração, o pescador perderá todas as licenças e cadastros de atividade.
Já se a captura ocorrer por pesca acidental, o mero deverá ser devolvido ao mar, mesmo se já estiver morto. Além disso, deverá ser registrada a captura dentro dos mapas de bordo que ficam nas embarcações. Todas estas determinações fazem parte da portaria normativa Nº13, publicada no Diário Oficial no dia 17.
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Pesquisas em todo o Brasil
Criado por pesquisadores em Santa Catarina em 2002, o “Projeto Mero do Brasil” conta com várias instituições que estudam o mero. Pouco mais de 10 anos após o início das pesquisas, o projeto já está presente em outros seis estados brasileiros: Pará, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia, Espírito Santo e São Paulo. Os pesquisadores realizam trabalhos direcionados para a biologia pesqueira, conhecimento ecológico local, genética, aquicultura marinha, mergulho científico e educação ambiental em alguns estados litorâneos do Brasil.
“A importância do projeto é preservar o mero. Além disso, ele se propõe a trabalhar e conservar ambientes marinhos e costeiros do país. É uma parceria entre várias instituições, o que chamamos de Rede Mero do Brasil. Com um litoral grande como o do Brasil, desenvolver uma iniciativa de pesquisa sozinha é muito complicado” afirma Maíra Borgonha.
A moratória do IBAMA e fixada pela portaria Nº121, de 20 de setembro de 2002, estabeleceu um período de cinco anos de proibição até o ano de expiração, em 2007. Porém logo outra portaria publicada pelo IBAMA prorrogou a ação por mais cindo anos. E neste ano de 2015, o prazo foi estendido pelos Ministérios da Pesca e Meio Ambiente.

piranha

As piranhas são um grupo de peixes carnívoros de água doce. Habitam alguns rios da América do Sul e pertencem a cinco gêneros da subfamília Serrasalminae (que também inclui peixes como pacus). Na região central do Brasil, assim como no Pantanal e na Amazônia, a piranha é um alimento entre as populações locais, sendo utilizada no preparo do prato sul-mato-grossense conhecido como caldo de piranha.
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Trata-se de um peixe muito voraz, predador e com mandíbulas fortíssimas. A maioria das piranhas são rápidas, mas geralmente atacam quando estão estimuladas para isso. Dentro das inúmeras espécies de piranhas, algumas são canibais e outras não, mas todas possuem comportamentos agressivos. As piranhas são parentes próximos dos Pacus e são facilmente confundidos quando pequenos. Para quem deseja manter esses peixes em um aquário deve pensar em manter plantas muito fortes ou apenas montar o aquário com pedras pequenas. Não se deve misturar espécies no aquário, pois as piranhas geralmente atacam seu companheiro. A alimentação inicial deverá ser de carne moída, mas depois começam a se alimentar com rações tradicionais, que é o mais recomendado, pois a carne pode poluir o aquário em pouco tempo e a piranha é um peixe suscetível a doenças quando a água não esta de acordo com suas necessidades; pH levemente ácido e livre de compostos nitrogenados com uma composição diferenciada.

A maioria dos ataques de piranhas os seres humanos têm sido registradas na área do Amazonas, especialmente os espécimes do gênero Pygocentrus (piranhas de barriga vermelha). As razões pelas quais ocorrem um ataque são: presença de sangue na água (pois elas possuem um olfato afiado), o esguicho de uma possível represa ou, em alguns casos, a época de reprodução, que obriga a piranha a proteger sua prole.

peixe leão

Peixe-leão, peixe-peru, peixe-dragão, peixe-escorpião e peixe-pedra são alguns nomes vulgares para uma grande variedade de peixes marinhos venenosos dos gêneros PteroisParapteroisBrachypteroisEbosia ou Dendrochirus, pertencentes à família Scorpaenidae.Um dos seus representantes mais conhecidos é o peixe-leão-vermelho.
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Os peixes-leões são predadores vorazes. Quando estão a caçar encurralam as presas com seus espinhos e,num movimento rápido, engolem-nas. Eles são conhecidos pelos seus enormes espinhos dorsais e pela coloração listrada, de cores vermelhamarromlaranjaamarelapreta ou branca.
Os peixes-leões são nativos da região Indo-Pacífica, vivendo sempre próximos à recifes de coral,mas algumas espécies podem ser encontradas em outras regiões do mundo. Devido a uma recente introdução, podem ser encontrados no oeste do Oceano Atlântico e Mar do Caribe.
Os peixes-leões vivem até 15 anos e podem pesar até 200g. Durante o dia preferem se abrigar em cavernas ou fendas, sendo animais de hábitos noturnos. Alimentam-se de pequenos peixes e normalmente só os comem vivos, mas em cativeiro podem ser habituados a comer camarão congelado. São ovíparos e a desova acontece à noite.

Veneno

veneno dos peixes-leões é inoculado através de espinhos localizados nas regiões dorsal, pélvica e anal.Geralmente possuem de 12 a 13 espinhos dorsais, 2 pélvicos e 3 anais. Cada espinho possui duas glândulas que produzem e armazenam veneno. Os peixes-leão também possuem espinhos peitorais, porém estes não possuem glândulas de veneno.
A potência do veneno varia de acordo com a espécie e tamanho do peixe-leão. Os principais efeitos são: dor intensa localizada, seguida de edema local, podendo também a vítima sentir náuseastontura, fraqueza muscularrespiração ofegante e dor de cabeça.
O veneno dos peixes-leões é constituído de proteínas termossensíveis, que são vulneráveis ao calor e se desnaturam facilmente. Os primeiros socorros constituem-se na imersão do local afetado em água quente (43-45 °C) por 30 a 40 minutos ou até a dor diminuir.

pacu

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Pacu é o nome geral dado a várias espécies de peixes caracídeos da subfamília Serrasalminae, que também inclui as piranhas.São típicos do pantanal Matogrossense, dos rios amazônicos e bacia do Prata, e originários dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai.Alimenta-se de frutos, caranguejos e de detritos orgânicos encontrados na água. Atinge 25 kg de peso, comum até 8 kg. São praticadas duas formas diferentes de pesca: na vara de bambu, fisgada com frutos (tucum, laranjinha ou jenipapo) ou pesca apoitada com isca de caranguejo.

dragão d'água chinês

Imagem relacionadaDragão-d'água-chinês (Dragão-d'água-chinês) é uma espécie de reptil Squamata da família dos agamideos que ocorre no sudeste da Ásia e no Sul da China. Ela se encontra florestas tropicaisprocimas a corpos d'água.O Dragão d'água pertence a família Agamidae(que inclui os lagarto de chifres e os lagartos agamas) pertencente ao género physignathus.

peixe morcego

Resultado de imagem para peixe morcegoPeixe-morcego (Ogcocephalus vespertilio) é um peixe comum na costa brasileira, que possui um corpo achatado das costas para a barriga, formando um triângulo.
Sua coloração é arenosa ou pardacenta com manchas escuras por toda parte superior de seu corpo e mede normalmente entre 10 a 15 cm, podendo chegar a 35 cm. Se alimentam de pequenos crustáceos e peixes, que atrai com o penacho que tem em seu focinho. São geralmente encontrados em águas quentes e rasas, em locais profundos e em todo Atlântico americano.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

tubarão lixa

Resultado de imagemTubarão-enfermeiro, chamado ainda de tubarão-lixa ou de lambaru, é uma espécie de tubarão da família Ginglymostomatidae, ordem Orectolobiformes. Pode medir até 4 m de comprimento.