quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A especialização em Biologia Marinha


A Biologia Marinha é tradicionalmente uma área de especialização (pós-graduação) em ciências biológicas. Com o crescimento da demanda específica nos conhecimentos da manutenção e reprodução da vida
 marinha, foram criados cursos de graduação nesta área, principalmente nas regiões sul e sudeste. 
Há, portanto as duas opções: primeiro a graduação em ciências biológicas e especialização, ou graduação direta. 
A oceanografia estuda o ambiente marinho, rios, lagos. Seu foco são os processos químicos, físicos e geológicos envolvidos nos ambientes aquáticos, Por exemplo, pode ser responsável pelo estudo e implementação de projetos de preservação das condições naturais e de despoluição de uma determinada região.
Sua aproximação com o biólogo marinho ocorre por poder colaborar na criação em cativeiro ou no cuidado das condições para que determinadas espécies possam se proliferar.
O biólogo marinho estuda os seres vivos que habitam as águas, estuda o equilíbrio de populações, os ciclos de vida, os hábitos de cada espécie em cada ambiente. Sendo este seu foco, também precisa, por outro lado, de conhecimentos mais próprios à oceanografia como aferição da salinidade da água, fluxos das marés, acidez etc. É desejável, portanto que estes dois profissionais trabalhem em regime de colaboração.

Livros relacionados a biologia marinha

 A exploração dos oceanos
   Autor: Begueru, Michel
   Editora: Difel
   Temas: Oceanografia













Biologia Marinha

8ª Edição

Autor: Peter CastroMichael E. Huber

Editora: McGraw-Hill

Filmes relacionados a Biologia Marinha

Eliana em o Segredo dos Golfinhos é um filme brasileiro de 2005, do gênero aventura, dirigido por Eliana Fonseca e estrelado pela apresentadora Eliana.





Procurando Nemo é a quinta animação computadorizada lançada pela bem-sucedida parceria entre os estúdios Disney e a Pixar, vencedora do Oscar de Melhor Animação.

O que mais me encanta na Biologia Marinha

Os golfinhos ou delfins são animais cetáceos pertencentes à família Delphinidae. São perfeitamente adaptados para viver no ambiente aquático, sendo que existem 37 espécies conhecidas de golfinhos dentro de água salgada e água doce então o que mais me encanta na biologia marinha são os golfinhos.

Onde nasceu a Biologia Marinha

Somente em 1982, por iniciativa das Faculdades Integradas Maria Thereza – FAMATH (Niterói/RJ), é que foi criado um novo curso de Ciências Biológicas com enfoque em Ciências do Mar, que recebeu a designação de Biologia Marinha então a biologia marinha nasceu no Rio de Janeiro.

Quantos anos tem a Biologia Marinha

a biologia marinha começou em 1982 então faz exatamente 26 anos a biologia marinha

Uniforme de um Biólogo Marinho


Uniforme utilizados geralmente nos centros de pesquisas











Uniforme utilizado nas pesquisas feitas no mar











Uniforme utilizado nos mergulhos

Simbolo da Biologia Marinha


A media salarial de um Biólogo Marinho.


Júnior 1Júnior 2PlenoSêniorMASTEREspecialista
Grau de Experiência / EspecializaçãoSem especialização com até 2 anos após a graduação.Sem especialização de 2 a 5 anos após a graduação.Com Pós-Graduação lato sensu (especialização, extensão) ou sem especialização com 5 a 10 anos após a graduação.Com Mestrado ousem especialização com 10 a 15 anos após a graduação.Com Doutorado ousem especialização com mais de 15 anos após a graduação.Com Pós-Doutorado ou sem especialização com MAIS de 20 anos após a graduação.
Autônomo (/hora)R$ 62,87R$ 94,31R$ 141,46R$ 220,05R$ 306,50R$ 400,81
CLT (Salário) 40h semanaisR$ 1.341,27R$ 2.011,90R$ 3.017,85R$ 4.694,43R$ 6.538,68R$ 8.550,58

Por quê eu escolhi essa profissão

A paixão e a curiosidade pelos Animais marinhos que vivem principalmente ou exclusivamente no mar.
O mar é tão grande e profundo, que conhecemos apenas uma pequena parte dos seus moradores.
Alguns deles, por acaso boiaram quando morreram....e só assim é que ficamos sabendo da sua existência, pois não temos ainda tecnologia para chegar na profundidade em que eles vivem e os animais marinhos me atraem e é por isso que eu pretendo ser bióloga marinha.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

profissionais/destaque

Abaré-Inti, o leão marinho que é a maior atração do Aquário de Santos, no litoral de São Paulo, se tornou alvo de um estudo comportamental. Os tratadores inserem atividades diferentes na rotina do animal, que nasceu em cativeiro, para analisar como ele se comporta e se desenvolve habilidades geralmente perceptíveis aos exemplares que foram gerados na natureza. Mas a parte mais importante é melhorar o bem estar de Abaré-Inti.×Ads By minibar
Matheus Felix de Goes, de 20 anos, estudante de Ciências Biológicas com ênfase em Biologia Marinha, é um dos tratadores do leão marinho e resolveu unir o trabalho ao estudo. “Eu vi que ia ser legal um estudo com ele e comecei a aplicar o trabalho. Acho que está sendo bom para mim e para ele”, disse Góes, que cuida do animal todos os dias pela manhã.
A pesquisa "Resposta comportamental de Otaria Flavescens quando apresentado a diferentes técnicas de enriquecimento ambiental” foi iniciada no começo do ano. Matheus explica que ele quer tentar mudar um pouco a rotina do animal que vive sozinho em cativeiro. “Ele acaba sempre tendo a mesma rotina, estresse, comportamentos repetidos que não são comuns quando está na natureza. Com o enriquecimento ambiental a gente tenta melhorar o bem estar do animal”, explica ele. Por exemplo, no cativeiro, ele recebe a comida na boca e não precisa procurar o alimento, não tem contato com outros animais e, por isso, apresenta comportamentos diferentes em relação a um leão marinho solto em seu habitat natural.
Um dos comportamentos considerados anormais, que são característicos de animais em cativeiro, é a natação repetitiva estereotipada, quando o animal realiza o mesmo circuito sem um objetivo aparente. Além disso, também há a inatividade. No caso do leão marinho, ele fica muito tempo nadando e, depois, muito tempo dormindo e não realiza nenhuma outra atividade. “Isso é considerado um estresse de cativeiro”, afirma Góes.×Ads By minibar
Demétrio Martinho, biólogo e chefe do setor de biologia do Aquário de Santos, diz que é preciso destacar que o leão marinho Abaré-Inti nasceu em um cativeiro em São Paulo. “Ele não teria essa pegada do animal nascido na natureza. Ele já nasceu dentro dessa rotina (cativeiro), desse condicionamento. Mas, mesmo que ele não tenha aprendido com os pais, mesmo que ele não tenha vivido na natureza, ele consegue desenvolver alguns padrões de comportamento, da genética. O pai e a mãe eram selvagens, então ele tem uma memória e uma convivência com animais que viveram na natureza”, diz ele.
Para mudar um pouco a rotina de Abaré-Inti, o estudante universitário trabalha com eles todos os dias e utiliza tipos de enriquecimento ambiental. O tratador coloca peixes dentro de cubos de gelo para desenvolver a questão da busca pelo alimento. “É tipo um picolé. A gente faz um gelo com as manjubinhas dentro, ele pega, fica rodando com o gelo até conseguir tirar a manjuba. É diferente de dar a comida na boca. Já faz com que ele tenha que se movimentar. E já muda a rotina dele do dia inteiro. Ele adora”, diz Góes. Esse tipo de atividade faz o animal queimar calorias, exercitar os músculos e ter um bem estar psicológico também. “É como levar o cachorro para passear”, brinca Martinho.
O estudo também trabalha a parte cognitiva, ou seja, educa o animal para obedecer uma série de comandos dos tratadores e biólogos. Para isso é realizado um treinamento quatro vezes ao dia. “Você posiciona ele para tirar sangue, ver como está o pelo, ver como estão os dentes, há uma série de comandos. É um animal com mais de 200 quilos, então se ele não for condicionado a fazer por vontade dele, é complicado. Se ele não quiser deitar, você não vai fazer ele deitar”, disse Martinho.
O estudante também esta montando outras atividades para desenvolver a atenção de Abaré-Inti, como armar novas armadilhas para ele obter alimento e também colocar uma pena de pinguim no recinto para ver qual a reação do leão marinho com o cheiro de outro animal. “Ele nunca teve contato com um pinguim. Será que ele vai lembrar, será que existe uma memória genética disso?", questiona Góes, que afirma que o importante é deixar essas atividades diferentes sejam supresas e não que o animal perceba que isso será realizado diariamente.
A primeira etapa que está sendo realizada é a de observação do comportamento do leão marinho. A partir disso, o estudante irá elaborar um catálogo comportamental, falando sobre a rotina do animal. A segunda fase é do comparativo. “A gente já tem os comportamentos que ele apresentava e vamos ver quais ele apresentou perante o enriquecimento”, disse Matheus.
A intenção do estudante é fazer a análise durante as quatro estações do ano, porque a mudança no clima afeta o comportamento do animal. Somente após o termino da pesquisa é que os biólogos e tratadores do Aquário de Santos saberão se o enriquecimento ambiental trouxe benefícios e uma melhora de comportamento para o Abaré-Inti. Se a avaliação for positiva, certas atividades poderão ser mantidas. “A gente acredita que vai somar, vai ser uma coisa interessante para o animal. Mas dentro de acreditar e ser, nós precisamos do estudo para comprovar isso”, completa o biólogo Demétrio Martinho.

curiosidades

Biologia marinha é o estudo dos organismos que vivem em ecossistemas de água salgada e das relações entre eles e com o ambiente. Os oceanos cobrem mais de 71% da superfície da Terra e, assim como o ambiente terrestre é diverso, os oceanos também o são. Por isso encontramos as mais diferentes formas de vida no mar, desde o plâncton microscópico, incluindo o fitoplâncton, de enorme importância para a produção primária no ambiente marinho, aos gigantes cetáceos como as baleias. O estudo da biologia marinha reserva obviamente uma boa parte da sua atenção para os efeitos físicos das continuas imersões no mar e nos oceanos em geral, acaba por uma variação nas propriedades oceanicas afetando a vida marinha. A recente biotecnologia marinha vem focando largamente nas biomoléculas marinhas, especialmente proteínas, onde possa ser usada na medicina ou na engenharia. Uma parte interesante da biologia marinha é a aquacultura. Ultimamente, biólogos marinhos estão tentando completar o mapeamento das criaturas aquáticas com ajuda de modernas técnicas, que ajudam a exploração do fundo do oceano, mais precisamente nas depressões aquáticas, onde acreditam encontrar novas espécies, eventualmente um potencial de grande interesse nas teorias da evolução. A biologia marinha está estreitamente relacionada com a oceanografia, com a biologia, com a zoologia, com a botânica (por causa das algas) e principalmente com a ecologia. A biologia pesqueira também está relacionada com a biologia marinha, no que diz respeito às pescarias marinhas, mas pode também ser considerada um ramo das ciências pesqueiras.

faculdade

faculdade/universidade/escola técnica

1-unisanta:A participação da Unisanta em importantes pesquisas nacionais e internacionais como a do EcoManage - Projeto de Gerenciamento Ecológico de Zonas Costeiras, apoiado pela União Europeia - atesta o grau de excelência de professores e alunos do Curso. 
http://www.unisanta.br/Graduacao/Ciencias_Biologicas_Bacharelado